há a voragem dos dias que chega aos teus pés.
paras, devagar
de corpo aceso
para a luz que cresce
na tua sombra.
há o silêncio que te entra pela boca
e que entorpece a tua voz.
com as mãos pousadas no tempo
e os sentidos rentes ao chão,
o corpo fala contigo
e contigo o dia acende a ponta dos teus dedos.
e há o recado que te escrevo
para o leres com as tuas mãos.
2 comentários:
“Viver de mãos acesas não é fácil,
viver é iluminar” Eugénio de Andrade
Totalmente de acordo.
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